terça-feira, 25 de maio de 2010

Kitsch

A palavra kitsch se origina de um termo alemão (verkitschen). Define a arte que é considerada uma cópia inferior de um estilo existente. Ele também usa o termo em um “kitsch” mais livre associado à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada.
Características do kitsch:
Princípio de Inadequação: Ao deslocamento, se junta à inadequação da forma, do estilo, do contexto, da função, de uso.

Principio de Acumulação (ou Empilhamento): Objetos diversos sem um sentido, que possuem valor emocional e de baixo custo, que vão sendo acumulados sem uma unidade de adequação. (enfeites de geladeiras, cerâmicas, bibelôs)
.
Percepção Sinestésica: O maior uso dos sentidos para impressionar o espectador, imagem, som, aromas (cartões de namorados perfumados).

Principio de Mediocridade: com tantos artifícios, inadequação, acumulação, percepção sinestésica, o kitsch chega próximo do vulgar, mas essa mediocridade facilita a absorção do consumidor. Nem feiúra nem beleza extremas: esses são valores absolutos, que fogem do intuito do kistch.

Principio de Conforto: o que não cria problemas agrada; enche a vida da sociedade de consumo de sensações, emoções e pequenos prazeres (objetos cotidianos).

O kitsch está em todas as classes sociais; é um elemento de nivelação social e histórico consumido indiscriminadamente por todos. Independente das diferentes possibilidades de status que o objeto kitsch possa suscitar agrupa-se o kitsch em categorias: religioso (terços saturados de imagens), sexual (canetas com mulheres nuas), exótico (paisagens havaianas, indianas de fundo) e etc.

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