quarta-feira, 16 de junho de 2010
Bioarte - Estética de corpos mutantes
O artigo mostra de forma interessante a visão e a expressão de três artistas através da body art, mostrando que o corpo é uma forma diferenciada de fazer arte,e que juntamente com a ciência e a tecnologia pode-se adaptar ou realizar mutações como forma de expressão artística.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Body Art
A body art, ou arte do corpo, designa uma vertente da arte contemporânea que toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos trabalhos, associando-se freqüentemente a happenings e performances. Não se trata de produzir novas representações sobre o corpo - encontráveis no decorrer de toda a história da arte -, mas de tomar o corpo como suporte para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico. Pode ser citado, por exemplo, entre muitos outros, o Rubbing Piece, 1970, encenado
As experiências realizadas pela body art devem ser compreendidas como uma vertente da arte contemporânea em oposição a um mercado internacionalizado e técnico e também relacionado a novos atores sociais (negros, mulheres, homossexuais e outros). A partir da década de 1960, sobretudo com o advento da arte pop e do minimalismo, são muito questionados os enquadramentos sociais e artísticos da arte moderna, tornando-se impossível, desde então, pensar a arte apenas com categorias como pintura ou escultura. As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum: são, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia. As obras articulam diferentes linguagens - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. -, desafiando as classificações habituais, colocando em questão o caráter das representações artísticas e a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, o rompimento das barreiras entre arte e não-arte, e a importância decisiva do espectador como parte integrante do trabalho constituem pontos centrais para parte considerável das vertentes contemporâneas: arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, earthwork, etc. A body art filia-se a uma subjetividade romântica, que coloca o acento no artista: sua personalidade, biografia e ato criador. Retoma também as experiências pioneiras dos surrealistas e dadaístas de uso do corpo do artista como matéria da obra. Reedita ainda certas práticas utilizadas por sociedades "primitivas", como pinturas corporais, tatuagens e inscrições diversas sobre o corpo. O teatro dos anos 1960 - o Teatro Nô japonês, o Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud (1896-1948), o Living Theatre, fundado por Julian Beck e Judith Malina em 1947, o Teatro Pobre de Grotowsky (1933), além das performances - constitui outra fonte de inspiração para a body art. A revalorização do behaviorismo nos Estados Unidos, e das teorias que se detêm sobre o comportamento, assim como o impacto causado pelo movimento Fluxus e pela obra de Joseph Beuys (1921-1986), nos anos 1960 e 1970, devem ser considerados para a compreensão do contexto de surgimento da body art.
O Colecionado de Ossos
“O Colecionador de Ossos”.
Bem, vou fazer um breve comentário sobre o que achei do livro.
É um livro policial, que conta a história do brilhante criminologista Lincoln Rhyme que tem sua carreira interrompida devido a um acidente ocorrido durante uma investigação.
Ele acaba ficando tetraplégico, preso a uma cama. Deprimido e convencido a cometer suicídio, ele se sente novamente importante e necessário quando é chamado pela policia para auxiliar a desvendar um assassinato ocorrido na cidade. Só que não foi só um homicídio, começa uma série de assassinatos na cidade de Nova York e somente ele com sua inteligência e experiência associado as “pernas” de Amélia Sanches uma jovem policial, que podem evitar novos assassinatos e prender o homicida. A história do livro segue nessa trajetória, a tentativa de Lincoln Rhyme e Amélia Sanches junto com outros membros da policia de Nova York de evitar novos assassinatos e a caça ao homicida.
É um bom romance policial que prende sua atenção e estimula sua imaginação a pensar como são as denominadas no livro “cenas do crime”.
O final é surpreendente. xD
MAM
Minha escolha foi o MAM - Museu de Arte Moderna da Bahia.
Durante a minha visita pude ver 2 exposições.
- Êxtase
- Luanda, Suave e Frenética 2
-Êxtase >
Em Êxtase, o mineiro Marco Paulo Rolla convida o público a experimentar a diversidade das linguagens artísticas, numa conversa entre esculturas, vídeo, instalação, desenho. Marco Paulo Rolla é um artista múltiplo, que tem uma atuação marcante na área da performance, gênero contemporâneo por excelência. Seu trabalho, reconhecido para além das fronteiras nacionais, lida com questões como o corpo e o desejo, refletindo sobre a vida de forma contundente e, sobretudo, poética.
Além da questão conceitual, o trabalho de Marco Paulo também é peculiar no que diz respeito à forma. Por buscar, desde sempre, sua expressão artística, abarcando diversas linguagens, ele é hoje um dos mais reconhecidos performers brasileiros, já tendo levado seu trabalho a diversos países. O multiartista conta que, desde o início de sua carreira, em 1986, já se sentia múltiplo, tendo estudado música, dança, teatro e artes visuais. “Nesta época, era pejorativa esta atitude. A especificidade é que era sinal de seriedade de pesquisa e o diverso era uma característica arriscada de quem atira para qualquer lado. Hoje o risco é uma característica positiva, que demonstra a inquietação e as propostas do novo, da tentativa desenfreada do novo, do presente que não se repete”.
Luanda, Suave e Frenética 2 >
A mostra permite a ruptura de antigos conceitos, principalmente no que se refere aos aspectos artísticos e culturais. Neste sentido, a exposição Luanda Suave e Frenética 2 possibilitará ao público baiano conhecer e construir seu próprio imaginário a respeito da arte produzida atualmente em Angola, para além dos exotismos a que, infelizmente, os países fora do eixo Norte ainda são submetidos, quando da análise de aspectos de sua cultura.
Além de observar essas duas exposições, tive a oportunidade de conhecer o espaço observar
obras de arte ao entorno, ao meio ambiente, à natureza. E apreciar o belo pôr-do-sol do Solar do Unhão.
MAM
Inaugurado em 1960, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) foi instalado no foyer do Teatro Castro Alves, e, em 1966, transferido para o Solar do Unhão, edificação erguida no século XVII em sítio histórico de Salvador.
Com uma arquitetura histórica em plena zona urbana, o museu possui casa-grande, capela, fábrica, senzala, aqueduto, chafariz e cais de desembarque. A construção marcou a história cultural baiana e transformou-se em um símbolo de opulência da arquitetura colonial no século XVIII. No início da década de 60, o prédio foi adaptado para o uso museológico pela arquiteta Lina Bo Bardi.
A partir da década de 90, o local foi reestruturado e recebeu novos acréscimos contemporâneos e equipamentos de tecnologia avançada.
O MAM da Bahia é formado pelo Núcleo Administrativo, Núcleo de Arte e Educação, Núcleo de Projetos e Eventos e Núcleo de Museologia. O museu também possui espaços destinados a oficinas de arte e ao ateliê de conservação e restauro, quatro salas de exposição, teatro auditório, biblioteca, loja, bar, área livre para shows, amplo estacionamento e o Parque das Esculturas, onde está instalada a Sala Especial - Rubem Valentim.